Já tinha dito que um dia iria aqui escrever sobre o Movimento da Escola Moderna, ou MEM como é mais conhecido. Como o
blogue se intitula “A Escrita na Vida de Uma Educadora”, nada melhor do que socorrer-me
de um trabalho de grupo, feito no âmbito do Mestrado em Administração e Gestão
Educacional da Universidade Aberta. O grupo era constituído por mim, e pelos
colegas Carla Mendes e Vitor Augusto. Como não queria um texto académico,
tentei depurá-lo o mais possível. Uma pequena bibliografia virá no final.
Mas não pensem que é fácil fazer um texto simples, autêntico, dada
a complexidade que a estrutura do MEM
apresenta.
Essa complexidade deriva de vários factores:
O MEM assume-se
como uma Associação de Profissionais de
Educação de todos os graus de ensino, (da educação Pré-Escolar ao ensino
Universitário), que tem como principais finalidades, a auto formação cooperada
dos seus associados, através da constante partilha e reflexão sobre as práticas
pedagógicas e os materiais que vão elaborando, bem como a construção de
propostas de educação e de formação democráticas, ensaiadas no quotidiano
escolar com os alunos.
Os sócios, por sua vez, propõem-se desenvolver práticas
educativas homólogas das que vão vivenciando na formação cooperada. Esse modelo
de práticas educativas vai sendo ensaiado e aferido nas trocas sistemáticas de
experiências e saberes entre os associados.
Para
tornar ainda mais complicada a nossa explicitação, o MEM tem: - Um Passado; Uma História; Uma Cultura; que intimamente interligados, contribuem
para se perceber o que é hoje o Movimento
da Escola Moderna.
É
esta estrutura que gostaria de seguir ao longo do texto, explicitando também a
sua organização enquanto Associação,
e os Princípios Pedagógicos que lhe
estão subjacentes. No entanto, antes de irmos a essa parte, para os leitores não
docentes, senti necessidade de aqui referir alguns conceitos.
Quando
se fala de sistematização de práticas pedagógicas, surgem três termos, que têm
sentido próximo e podem originar confusão, se não for bem entendido o seu
significado.
São eles: Método, Currículo e Modelo.
Método no sentido etimológico quer dizer “caminho geral de
ensino duma disciplina”
A palavra método tomou um sentido de “prática estereotipada”, daí a maioria dos profissionais dizer que não usa um método.
Mas,“(...) poder-se-á educar sem se saber o caminho por
onde se vai? Indo buscar maneiras de fazer a vários métodos, poder-se-á atingir
uma prática coerente?."
Currículo pode ter vários sentidos:
- Conteúdos programáticos ou conjuntos de conhecimentos a serem aprendidos
pelo aluno;
- Conjunto de experiências que o professor organiza, no sentido de
proporcionar oportunidades de aprendizagem;
- Planeamento de estratégias para atingir objectivos previamente definidos.
De uma maneira mais abrangente alguns autores, definem currículo como “Planear intencionalmente as oportunidades para
aqueles que estão a ser educados”.
No entanto “ (...) se o método
se centra mais nas maneiras de fazer, o currículo
acentua a importância de explicitar os fins antes de pensar os meios. Poderão
estes dois aspectos estar desligados um do outro?”
Modelo é uma palavra que pode significar em português um exemplo a
ser seguido ou imitado. Em pedagogia é uma "Construção teórica que
sistematiza um processo, visando mostrar a especificidade do seu funcionamento
e a sua lógica interna" Um modelo educativo supõe a explicitação de quatro
componentes fundamentais:
- Valores e teorias
científicas em que se baseia;
- Características
do ambiente
institucional em que se desenvolve;
- Conteúdos e métodos utilizados;
- Formas de avaliação.
Estes aspectos estão sempre presentes em
qualquer sistematização de prática pedagógica, quer se lhe dê o nome de método
ou currículo.
Vamos agora tentar desenvolver um pouco mais estes aspectos em
relação à Educação de Infância:
É um facto que em Portugal, a Educação de Infância se
desenvolveu num contexto mais informal e menos burocratizado, do que os outros
níveis de ensino. Apesar de estar consignado na lei como “A 1ª etapa da
Educação Básica”, não é ainda hoje obrigatória. Tendo surgido fundamentalmente
com uma função assistencial, para dar resposta às questões familiares e de
guarda das crianças, foi-se desenvolvendo numa multiplicidade de instituições,
tuteladas por diferentes ministérios (Segurança Social, Justiça, Educação,
etc.), promovendo a existência de uma grande heterogeneidade e especificidade
que a distanciaram dos outros níveis de ensino do sistema educativo, dando origem
a diferentes concepções educativas.
Esta problemática foi retomada num artigo que nos propõe uma reflexão sobre
três metáforas explicativas das raízes (fundamentos) que dão origem a vários Modelos Curriculares. Neste artigo é referida
ainda a ousadia de ligar alguns dos modelos mais comuns na educação Pré-Escolar
portuguesa, à metáfora que, pelas suas características melhor parecia poder
enquadrá-los.
A primeira metáfora descrita, é a “Metáfora da produção".
Os currículos são aqui encarados como o meio de produção e a
criança é o “ material bruto que será transformado num produto acabado e
útil, sob o controlo de um técnico altamente competente".
É nesta metáfora que a autora inclui o Modelo João de Deus "com a sua prática altamente programada e orientada para as aprendizagens formais”.
Aqui são inseridas também, algumas práticas tradicionais de
Jardim de infância "centradas no
educador, com actividades altamente estruturadas e programas
predeterminados".
Na segunda metáfora, que foi chamada "Metáfora do crescimento", refere-se que o currículo
é a estufa onde o aluno vai crescer e desenvolver-se até ao seu pleno
potencial, sob o cuidado de um “Jardineiro
sensato e paciente, o Educador".
Nesta metáfora, inclui-se a Pedagogia de situação e todas as
correntes inspiradas nas teorias psicanalíticas e nas pedagogias não
directivas.
Considera-se que é a prática mais vulgarizada da educação
pré-escolar.
Finalmente a terceira metáfora intitulada "Metáfora da viagem".
Aqui o currículo é visto como uma estrada por onde as crianças
“viajam, sob a orientação de um guia e
companheiro experimentado - o
Educador".
O efeito que a viagem irá ter sobre cada criança será
diferente, de acordo com as características, intenções e formas de ser
individuais, bem como " de acordo
com os contornos da estrada".
É posto grande ênfase na organização e planificação da
"viagem", para que esta seja "rica,
fascinante e memorável".
Nesta metáfora a autora inclui-se a Pedagogia do Projecto e o Modelo
do
Movimento da Escola Moderna e outros currículos chamados "abertos".
Movimento da Escola Moderna e outros currículos chamados "abertos".
Já nos outros níveis de ensino, como numerosos autores
referem, “uma cultura de escola
fortemente burocratizada e centralizadora, não propiciou a implementação de
Modelos Pedagógicos, verificando-se na maior parte dos casos, a permanência de um
ensino tradicional e transmissivo.
Esse facto é explicado “Porque a burocracia se baseia em
princípios, como os da uniformidade, da impessoalidade, no normativismo,
centralismo, formalismo, digamos na preocupação com os documentos escritos.
Assim, a tomada de decisão no modelo burocrático é realmente a norma escrita de
aplicação universal e uniforme”.
Tudo
isto permaneceu, apesar de na actualidade, e já desde 1982, data da aprovação
da Lei de Bases, os próprios responsáveis políticos defenderem a necessidade de
enveredar por outras lógicas. Mas, “Todos nós nos
apropriámos do modelo burocrático, porque também foi nele que fomos criados”.
Mas,
voltemos então ao Movimento da Escola Moderna
Como já referimos, o Movimento
da Escola Moderna (MEM) é uma associação de profissionais de educação de
todos os graus de ensino. Destina-se à sua formação continuada, programada
anualmente. Os sócios, propõem-se desenvolver práticas educativas homólogas
daquelas que vão vivenciando na formação cooperada. Esse modelo de práticas
educativas vai sendo ensaiado e aferido através de trocas sistemáticas de
experiências e de saberes entre os seus associados.
O Movimento organiza-se e desenvolve-se através de uma rede de
núcleos regionais que se constituem em grupos de trabalho cooperativo, de
acordo com as necessidades dos seus sócios. Tais grupos representam um espaço
de problematização das práticas, de trocas de materiais e de experiências, de partilha
das dificuldades e dos êxitos do trabalho pedagógico.
Um Congresso Anual permite um encontro alargado dos grupos.
É hoje cada vez mais claro que “o facto de o MEM, ter centrado a sua
actividade na auto-formação cooperada dos professores e não na aplicação de um
modelo pedagógico determinado conferiu-lhe características próprias e
profundamente inovadoras (...) Pois são hoje valorizadas pela comunidade científica
internacional as práticas de formação de professores que se centram na reflexão
destes sobre as suas próprias práticas, realizada no seio de um grupo de
colegas que vivenciam contextos e problemas semelhantes, partilhando
experiências, reflexões e materiais.
Eu referi que ia seguir a seguinte estrutura: O MEM tem um Passado, uma História e uma Cultura, mas infelizmente não me posso alongar muito.
Eu referi que ia seguir a seguinte estrutura: O MEM tem um Passado, uma História e uma Cultura, mas infelizmente não me posso alongar muito.
“O passado não é uma coisa inerte, é um espaço vivo e
actuante. Não é um dado, é uma construção (...) é um esforço coerente de busca
de raízes e sentidos. É por isso que em 1966, data da sua fundação, o MEM,
ainda não tinha um passado”.
No entanto, “O MEM percebeu, desde o princípio, que não há
educação (nem pedagogia) sem raízes,(...) e pacientemente, desvendou as
filiações e juntou as teias de homens e mulheres que marcaram a pedagogia
portuguesa” de Álvaro Viana de Lemos, a Rui Grácio, António Sérgio, Amália
Borges e João dos Santos.
Sérgio Niza, um
dos fundadores do MEM, considera que “a criação do Movimento decorre da
fusão de três práticas convergentes: a concepção de um município escolar, numa
escola primária de Évora, a partir da proposta de Educação Cívica de António
Sérgio, em 1963/64; a prática de integração educativa de crianças deficientes
visuais do Centro Infantil Helen Keller apoiada nas técnicas Freinet; a
organização, por Rui Grácio, dos cursos de Aperfeiçoamento Profissional no
Sindicato Nacional de Professores , entre 1963 e 1966”.
O MEM tem uma História
É justamente
em 1966, que se funda o Movimento da Escola Moderna por transformação do Grupo
de Promoção Pedagógica constituído no Sindicato.
O MEM enquadrou-se na Federação Internacional dos Movimentos de Escola
Moderna, no ano da morte de Célestin Freinet (1966) e em plena polémica aberta
pela Pedagogia Institucional criada pelo grupo dissidente de Paris que muito
inspirou os primeiros passos do Movimento Português.
A partir da sua constituição, o trabalho teórico e prático desenvolvido em
Portugal foi operando a deslocação do modelo de uma "Pedagogia
Freinet" para um modelo contextualizado teoricamente pela reflexão dos
professores portugueses que o vêm desenvolvendo.
O MEM tem uma Cultura
O MEM tem uma Cultura
“O que melhor caracteriza o Movimento da Escola Moderna, é a sua cultura
pedagógica".
"Baseada em valores democráticos, esta cultura assenta numa forte
responsabilização e num compromisso com a educação de todas as crianças. É uma
cultura partilhada, construída no esforço de pensar as práticas e de dar um
sentido ético ao trabalho educativo”.
É esta cultura reconstruída permanentemente que permitiu ao MEM, espaço
para ir integrando e reconstruindo novas propostas.
“Assim, de uma concepção
empirista da aprendizagem assente no ensaio e erro (tacteamento experimental de
Freinet), foi evoluindo para uma perspectiva de desenvolvimento das
aprendizagens, por interacção sociocultural a redescobrir com o apoio dos pares
e dos adultos, na linha de Vigotsky e de Bruner”.
“O esforço didáctico e
organizador do docente assenta, no MEM, na convicção de que as aprendizagens se
devem apoiar nos métodos desenvolvidos por cada área científica ou cultural ao
longo das suas respectivas histórias”.
“Da ênfase inicial colocada nas expressões,
deslocou a acção pedagógica para a comunicação assente em circuitos de
informação e de trocas sistemáticas entre alunos”.
“Da prioridade dada por
Freinet às técnicas pedagógicas, sustenta-se no MEM, que a educação escolar
assenta na qualidade da organização participada que a define como sistema de
treino democrático (entre pares e com o professor), e organizada para fins
concretos de actividade educativa, de estudo e de intervenção por projectos
cooperados”.
Pilares da Pedagogia
Os princípios da cooperação educativa e da organização democrática constituem os pilares da pedagogia que o MEM vem construindo.
Os professores e educadores instituem com os alunos, uma organização
cooperativa (à semelhança do que fazem na sua formação). A organização cooperativa
é no fundo, a gestão conjunta dos tempos, espaços, recursos
e saberes, através de uma planificação participada.
Os alunos, mesmo os do 1º Ano de escolaridade, são
confrontados com o programa. Os planos anuais, consistem assim, na
discussão e exposição dos conteúdos do programa (desocultação dos currículos). Essa
desocultação dos currículos é sempre apresentada numa linguagem acessível aos
alunos. Também os planos de trabalho diários e semanais, são negociados
pelo grupo (professor e alunos) e registados para poderem ser avaliados
conjuntamente.
As crianças do pré-escolar, que não tem ainda um programa para
cumprir, conhecem o que há na sala, (listagens), e o que podem fazer
com aquilo que tem (actividades e projectos) e em cooperação, vão-se instituindo
as regras de funcionamento da sala.
Por outro lado, e para além dos trabalhos de grupo, é necessário que os ritmos individuais e o espaço de cada um sejam, igualmente, respeitados. Deste modo, uma vez clarificado o processo do que se vai desenrolar num tempo determinado, cada aluno pode realizar (sozinho, a meias ou em pequeno grupo, com ou sem a ajuda do professor) e conforme o que fica acordado entre todos, pequenos projectos individuais, (Plano de Trabalho Individual) que gere autonomamente. Neles pode aprofundar temas do seu interesse, recuperar dificuldades, realizar actividades que privilegia... Mas de que dará contas ao grupo no final da unidade de tempo combinada.
"O ponto de ancoragem ou a matriz geradora das aprendizagens
e do desenvolvimento é, naturalmente, a experiência".
Avança-se "no conhecimento
a partir do conhecimento anterior, do já vivenciado ou das práticas passadas"
Utiliza-se a “expressão
livre do aluno como ponto de partida para as aprendizagens formais”.
Deste modo, os conteúdos programáticos, porque decorrem de experiências vividas
e "radicam na vida", tornam-se significativos para os alunos.
“Relativamente à Língua, parte-se da palavra dada à
criança, palavra que, uma vez socializada e registada (nos primeiros tempos
pelo professor), constitui a génese do processo de aprendizagem da leitura e da
escrita, segundo uma abordagem natural."
“Todas as outras aprendizagens programáticas decorrem da construção de conceitos feita a partir de projectos de estudo e de pesquisa, bem como da resolução de problemas que, naturalmente, surgem num grupo que se movimenta funcionalmente à descoberta dos saberes que a turma, em conselho, periodicamente planifica”.
A intervenção no meio envolvente e na comunidade de origem, é condição fundamental
para a formação social e cívica do indivíduo, atravessa todo este modelo. Mais
do que simples recurso ou conjunto de conteúdos, constitui o ponto de partida e
o ponto de chegada de um processo de aprendizagem integrado e significativo,
inscrito num "circuito
permanente de comunicação funcional".
A participação activa na
comunidade, realizada sistematicamente, mobiliza os alunos para a intervenção social,
permite a vivência de um processo científico e facilita a tomada de consciência
(por parte dos alunos e famílias) do meio e das suas necessidades e contribui
para a valorização e construção explícita da sua própria cultura.
Assim, para finalizar em jeito de síntese
· O modelo pedagógico do MEM, adopta uma Perspectiva
Sociocêntrica ou Sociocultural como hoje se diz, na qual o grupo se
constitui como o lugar desafiador ideal para o desenvolvimento social,
intelectual e moral das crianças.
·
A vida do grupo organiza-se numa experiência de democracia
directa, não representativa, onde se privilegia a comunicação, a negociação e a
cooperação.
· A organização do trabalho partilhada com as crianças permite
que estas participem democraticamente, desenvolvendo a cooperação, através de
uma organização cooperativa do trabalho
- A aprendizagem é impulsionada mais pelo grupo do que pelo professor. Comunicações e trocas entre o professor e as crianças e entre as crianças, são uma maneira de construir a aprendizagem,“ todos ensinam e todos aprendem”.
- No Modelo do MEM, a organização da sala é vista como a estrutura básica que fornece as oportunidades para os alunos aprenderem
- Engloba todos os aspectos da vida escolar, desde o planeamento de actividades e projectos, até à sua realização e avaliação cooperativa.
- Esta prática democrática de organização partilhada é estabelecida em Conselho. O Conselho é a instituição formal de regulação social da vida escolar. Conta com o apoio cooperante do educador, e apoia-se na leitura e reflexão dos instrumentos de pilotagem.
- O grupo tem ao seu dispor um conjunto de instrumentos que ajudam a regular a vida do grupo. ((Presenças; Mapas de actividades; distribuição de tarefas; Diário de turma; etc). Todos estes instrumentos são facilitadores da organização democrática e ajudam as crianças a integrar as suas próprias experiência no grupo.A utilização por todo o grupo destes instrumentos é uma forma de partilhar com as crianças o poder de decisão e a avaliação.
- Um dos instrumentos que é imprescindível no Conselho é o Diário de turma – uma folha com quatro colunas:
Gostamos; Não Gostamos; Fizemos;
Queremos fazer
- Nas duas
primeiras colunas assenta o balanço sócio-moral da vida semanal do grupo, o que
permite pelo debate que proporciona , uma clarificação funcional de valores.
- A terceira
coluna permite fazer a avaliação das actividades e projectos.
- A quarta
coluna ajuda a planear actividades educativas futuras.
Assim se caminha
da avaliação para o planeamento como convém ao processo formativo.
- No MEM, a comunicação tem uma dupla função:
1º - É activadora de uma função
cognitiva que acontece quando se pede aos alunos para falarem sobre as suas
acções ou experiências. Tem assim lugar um processo de meta-cognição que lhes
permite perceber melhor o que têm a comunicar (Vigotsky.
2º - A comunicação passa a ter uma
função social, partilhada e disseminada de modo a poder ser utilizada pela
comunidade.
· O
papel da escola deverá ser o de proporcionar uma aprendizagem com significado
social, com o currículo baseado nos problemas da vida real, e integrados na
cultura da sociedade que serve, e terem um carácter funcional.
· Os
processos de ensino e aprendizagem procuram basear-se nos métodos utilizados
para a construção do conhecimento nas áreas cientificas e culturais.
· A
diversidade na constituição dos grupos de crianças é vista como enriquecedora
do desenvolvimento cognitivo e social das crianças, muito na linha da teoria de
Vigotsky, e do seu conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, considerando que o contacto das crianças com adultos ou pares mais avançados, é
promotor de aprendizagens.
Bibliografia
Bibliografia
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São Paulo,
ZABALZZA, MIGUEL. (1992). Didáctica da Educação Infantil, Asa,
Rio Tinto
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Admiro o teu empenho nesta missão.Para mim fica na área da cultura geral mas não tenho dúvida que para os professores empenhados (não serão muitos! ) é matéria do maior interesse - continuarei a espreitar no meio das minhas prioridades. Estás de parabéns. Bj
ResponderEliminarMeu caro amigo cada um empenha-se nas missões que gosta. Também admiro o teu empenho na divulgação da poesia.
ResponderEliminarMas olha que há muitos professores empenhados, a escola é que é uma grande máquina trituradora que não se soube adaptar aos tempos actuais.